Terapia de contraste é um método popular atualmente implementado entre atletas de elite para melhorar a recuperação e reduzir a gravidade das lesões.
Como sabemos a circulação sanguínea humana pode receber um impulso
significativo quando tomamos um tomando um banho, ou alternamos o seu fluxo entre as temperaturas de água quente e fria.
Essa técnica é proposta para criar uma ação de “bombeamento de vaso”
alternando o diâmetro dos vasos sanguíneos devido à mudança de temperatura.
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A água em suas variadas temperaturas tem uma função especifica, a água fria ajuda a aliviar a inflamação e estimula a remoção de toxinas, enquanto a água quente é relaxante.
Unindo as duas temos o que é chamado de contraste de temperatura, e vamos abordar melhor o tema conhecendo sua fisiologia, para o que serve, e como administrar essa técnica. Veja!
Fisiologia da Terapia de Contraste.
A termoterapia (aplicação de calor) causa vasodilatação (expansão do diâmetro) dos vasos sanguíneos, diminuindo a movimentação do nervo, permitindo assim um fluxo sanguíneo local aprimorado.
Portanto, em resumo, a função principal da termoterapia (aplicação de calor) é aumentar a produção de metabólitos, e eliminar as toxinas. Após a termoterapia, é realizada a aplicação de água fria ou gelada (crioterapia).
Esse processo diminui a temperatura do tecido, que estimula os receptores cutâneos (dor e temperatura sob a pele), resultando na vasoconstrição dos vasos (redução do diâmetro dos vasos).
Para que serve a terapia de contraste?
Ela atua na recuperação aprimorada, esse, na verdade é o objetivo principal dessa técnica. A recuperação é definida como “o retorno do músculo ao seu estado Pré-exercício após o exercício.
A recuperação por imersão em água quente e fria pode, portanto, ajudar a aprimorar o processo, acelerando a remoção de resíduos metabólicos e reabastecendo os estoques de combustível, o que, por sua vez, aprimora o processo da taxa de recuperação natural.
Em um nível mais prático, a terapia de contraste também pode beneficiar pessoas com lesões osteomusculares, e mais especificamente lesões por esforço repetitivo.
Como administrar terapia de imersão em água quente e fria.
Estudos sugerem, que para obter efeitos excelentes, as flutuações na temperatura muscular devem ser significativamente diferentes, e o contraste deve seguir o seguinte padrão básico: 3 a 6 alternâncias entre quente e frio.
O importante é seguir sempre essa média já que somente ou menos de 3 aplicações, não resolverão o problema. Se cuide, e vá em busca da sua melhor performance!